Treinamento de brigadistas ( brigada de incêndio )

Treinamento de brigadistas ( brigada de incêndio )
Fonte: acervo do autor, 2012.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

28 de abril - Dia internacional em memória às vítimas de acidentes no trabalho

Por que o dia 28 de abril?

Em 28 de abril de 1969, a explosão de uma mina nos Estados Unidos matou 78 trabalhadores. A tragédia marcou a data como o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes do Trabalho. Encampando essa luta, mas com foco na prevenção, a Organização Internacional do Trabalho instituiu em 2003 o 28 de abril como o Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho.



O que é o trabalho?

A origem do verbo "trabalhar" - do latim vulgar tripaliare, "martirizar com o tripalium" (instrumento de tortura), segundo o Dicionário Aurélio -, por si só, já tem o condão de levantar inúmeras considerações. Muitas expectativas, sonhos e frustrações são depositados no trabalho, fonte de inúmeras teses e estudos. Na definição de Nicola Abbagnano, é a "atividade destinada a utilizar as coisas naturais ou a modificar o ambiente para satisfação das necessidades." (ABBAGNANO, 2007, p. 1.147).

O conceito de trabalho implica:
1) a dependência do homem, no que diz respeito à sua vida e aos seus interesses, em relação à natureza: o que constitui a necessidade;
2) a reação ativa a essa dependência, constituída por operações mais ou menos complexas, destinadas à elaboração ou à utilização dos elementos naturais;
3) o grau mais ou menos elevado de esforço, sofrimento ou cansaço, que constitui o custo humano do trabalho.
 
Partindo dos conceitos de Abbagnano, podemos dizer que é impossível dissociar o trabalho da sua exigência de mobilização da força física, intelectual ou moral, com o objetivo de vencer obstáculos, para assim, atingir o fim que se deseja. Porém, o trabalhador deve contar com a proteção da lei e  porque não, a defesa de sua integridade física pelo seu empregador?

Modo correto da colocação do protetor auricular

terça-feira, 17 de abril de 2012

O que leva os trabalhadores a cometerem erros cognitivos


quando a temperatura é maior do que 35°.C?



O artigo abaixo é mais uma tradução do NRFACIL (obtida do site Segurança+Saúde - Safety+Health). O texto responde a uma importante questão sobre o conforto térmico no trabalho, condição essencial para a saúde, segurança e produtividade dos trabalhadores. O assunto tem sido estudado em conexão com o EPI, visto que em alguns casos o EPI, mesmo indicado de forma correta em relação ao risco, não tem levado em consideração o conforto térmico do trabalhador, principalmente em ambientes a céu aberto. O resultado é que, dependendo do EPI, este pode agravar situações de desconforto térmico e causar erros operacionais.



Considerando que o corpo humano depende da evaporação do suor para ter um controle efetivo da temperatura, o uso de um EPI que recobre todo o corpo certamente interfere negativamente na termorregulação corporal. Estudos sobre o meio ambiente e a perda de calor corporal baseiam-se no gradiente de temperatura entre a superfície corporal e o meio ambiente, porém com o uso de vestimenta surge um novo fator de estudo, o espaço de ar resultante da vestimenta e a superfície corporal. No projeto e na fabricação de um EPI não se deve, apenas, considerar o fator de risco, mas também a resposta fisiológica do organismo em função da utilização do EPI, adicionado à condição climática do local onde o trabalho será utilizado. Veja artigo neste Blog sobre

O STRESS DO EPI.



Do ponto de vista da saúde ocupacional, deve se considerar ainda que a hipertensão arterial é a segunda maior contra-indicação para trabalhos em altas temperaturas, sendo responsável por 40% dos casos de aposentadoria precoce e de absenteísmo no trabalho, devendo ser dada atenção especial a esse detalhe no PCMSO (NR-7). Finalmente, deve-se mencionar que a OIT recomenda um intervalo de temperatura entre 20-25 graus como o ideal nos ambientes de trabalho.



O que leva os trabalhadores a cometerem erros cognitivos quando a temperatura é maior do que 35°.C?



Scott Gammons, vice president of Adroit Medical Systems Inc.;

Rich Shafer, president of Shafer Enterprises LLC/Cool Shirt.net

Tradução: Prof. Samuel Gueiros, Med Trab Coord NRFACIL



O efeito negativo do stress térmico na performace humana está bem documentada. Pesquisas e testes tem consistentemente provado que em um ambiente em que a temperatura exceda a temperatura normal da pele (30-35°C) causa fadiga mental e exaustão física.



A razão é simples: a pele constitui o sistema primário de ventilação. De fato, 65% do calor gerado pelos nossos corpos escapa ou irradia da nossa pele. Adicionais 25% evaporam através de glandulas que produzem suor em nossa pele. Entretanto, este extraordinário e eficiente sistema de refrigeração é uma faca de dois gumes. A mesma pele que ajuda a nos manter refrigerados é praticamente indefensável contra fontes externas de calor maiores que a nossa própria temperatura corporal. Enquanto o nosso corpo libera calor para fora, ela tambem libera calor para dentro. Assim, qualquer circunstancia ambiental que desequlibre esse balanço natural entre o calor corporal a ventilação ao redor irá rapida e dramaticamente perturbar a habilidade do organismo para funcionar em sua melhor performance.



Um Estudo da NASA concluiu que quando a temperatura é de 35°C por um período de tempo mais longo, o indívíduo pode cometer 60 erros por hora – sem se dar conta de que está cometendo esses erros. Quanto a temperatura do ambiente atinge 35 graus, quase a metade do sangue se move para a pele para produzir uma mistura (na forma de transpiração) para tentar um arrefecimento natural. O coração bombeia cerca de 150 vezes por minuto com menos volume para manter o sangue na pele. Isto significa que o resto dos órgãos, inclusive o cérebro e músculos, vão operar somente com a metade do fluxo de sangue que eles normalmente precisam. Isto vai interferir na capacidade mental e habilidades cognitivas e assim provocar emoções, como raiva e até um comportamento agressivo.



Um ambiente ou circunstância que bloqueie a capacidade natural do organismo de liberar o calor interno – inclusive trabalho pesado a céu aberto, condições extremas de trabalho ou qualquer atividade envolvendo roupas de proteção ou equipamento pesado – pode causar stress térmico. Da mesma forma, qualquer ambiente ou circunstância que exponha o corpo a fontes de calor maiores do que 35 graus irá rapidamente causar sobrecarga física e mental. Isto pode acontecer ainda sob baixas temperaturas ao longo de um tempo ou instantaneamente sob condições extremas.



Concluindo, erros cognitivos cometidos por trabalhadores em ambientes com temperatura cima de 35 graus são devidos à inabilidade do organismo de liberar energia interna sob a forma de calor e eventual superaquecimento e desidratação do organismo. Esses dois fatores são responsáveis por reações em cascata de eventos que levam uma pessoa a ficar fisicamente desconfortável e fatigada, ao mesmo tempo com uma diminuição das habilidades de pensar.



CALOR, EPI E NRs

Equipe NRFACIL



A questão do calor pode ser analisada sob a perspectiva de 3 NRs: a NR-6 aborda a questão do EPI na proteção de riscos mas não faz referência à utilização do EPI sob condições de desconforto térmico causado pelo próprio EPI. Por exemplo, na coleta de lixo urbano, os trabalhadores utilizam EPI que recobre a maior parte da superfície corporal com tecido impermeável, ocasionando uma interface entre a pele e o meio externo e assim suscetível de produzir desconforto térmico. A própria NR-21, que trata do Trabalho a Céu Aberto, não faz qualquer referência ao EPI utilizado nessa atividade.



Na NR-9 (PPRA) a ênfase recai nas medidas de controle dos riscos ambientais, ficando o EPI como a última opção e é aqui que o profissional do SESMT terá de ser criativo para considerar o conflito entre a proteção ao risco obtida com alguns EPI e o desconforto térmico resultante de sua utilização.



Na NR-15, estabelecem-se regras quantitativas na perícia para verificação de insalubridade em relação ao calor (veja no infográfico abaixo, extraido da pasta da NR-15); ao clicar na pasta e abrir o remissivo, seleciona-se o Anexo 3 sobre o limite de tolerância para a exposição ao calor e no quadro menor as regras para se caracterizar a insalubridade em relação a esse risco. Logo abaixo, o resultado de cálculos para a caracterização da insalubridade, dependendo do tipo de trabalho desenvolvido.















Edição: Prof. Samuel Gueiros, Med Trab







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FONTE: NR FÁCIL

domingo, 15 de abril de 2012

Está chegando o dia 28 de Abril, Dia Internacional das Vítimas de Acidentes no  Trabalho. Vamos refletir sobre o tema, buscar sempre alternativas, estudos, análises, para que possamos diminuir cada vez mais este índice. Parto do princípio que, o empregado é a base do desenvolvimento de um estabelecimento, então vamos tratá-lo como nosso principal patrimônio. Todos  ganham com essa metodologia. Devemos pensar sempre na elaboração de medidas de controle, de modo a preservar a saúde do empregado.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

NR 35

NR 35, importantíssima para os dias de hoje, pois contempla e torna obrigatório o curso de trabalho em altura, não que antes não era necessário, mas foi formalizado. A carga horária mínima do curso é de 8 horas, poderia ser 16 horas, como é na NR 10, básico de segurança com eletricidade, mas já é um grande avanço. Agora antes de iniciar o trabalho será necessário uma análise de risco acompanhada de uma PT ( permissão para trabalho ). E mais a vistoria de todo o EPI usado no trabalho, bem como pontos de ancoragem e ferramental a ser usado.

sábado, 7 de abril de 2012

Vamos reduzir o uso de sacolas plásticas nos supermercados. Se todos nós fizermos a nossa parte, lá adiante teremos um belo resultado, iremos contribuir para um meio ambiente mais saudável.

domingo, 1 de abril de 2012

Acidentes

Quando vamos aplicar o que consta nas NRS e fazer o empregador entender que: é importante a orientação, o treinamento e o acompanhamento do trabalho em todo 0 seu contexto. Um ambiente de trabalho salubre é fundamental para o empregado se sentir confortável e laborar com segurança.